segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"O barato que sai caro", edição de janeiro da revista Domínios


O contador e economista Luís Antônio Martins Sanches,empresário contábil da Reunidos Contabilidade,empresa integrante do PQEC (Programa de Qualidade de Empresas Contábeis), de Rio Preto, foi um dos entrevistados da matéria "O barato que sai caro", pauta da revista Domínios que veicula no final deste mês.
Acompanhe um trecho da entrevista.

Que conselho daria para quem só pensa em preço baixo, sem levar em consideração a procedência ou idoneidade de quem está comercializando?
Luís - Vivemos nosso dia a dia com muitos afazeres e problemas que aparecem sem que os procuramos, então para que procurar mais problemas? Devemos ser um pouquinho inteligentes para administrar nossa vida de forma mais simples e segura. Não entre em enroscadas. Existem situações em que o comprador poderá ser enquadrado como receptador de produtos furtados, poderá ter problemas com produtos frutos de contrabando ou descaminho. Não entre nessa. Não vale a pena.
Como o tema da matéria é “O barato que sai caro”, esteja a vontade para outras considerações a respeito.

Luís - Tenha auto controle. Saiba administrar suas emoções e sua vida. Faça poupança. Compre tudo a vista. Compre a prazo somente quando o preço parcelado for compensador. Os juros pagos em compras a prazo ou financiamentos vão pelo ralo. Faça uma reserva para que o valor desses juros fique com você. Compre de lojas que se preocupam com a satisfação do consumidor, que não lhe vire as costas após a venda. Consulte sites onde sinalizam as empresas com maior número de reclamações e fujam delas (http://www.reclameaqui.com.br/ ; http://www.procon.sp.gov.br/pdf/acs_sitenaorecomendados.pdf ).
Foi sancionada uma lei federal onde dentro de 180 dias teremos o valor dos impostos discriminados nas notas fiscais, como meio informativo para a população. Isto irá contribuir para que as pessoas analisem: “custo do produto + valor dos impostos = preço pago”, e desta forma terão ciência de que uma grande fatia dos preços dos produtos são impostos. Tendo ciência do quanto se paga de tributos, a população passará a exigir mais contraprestação em serviços públicos de tudo o que se arrecada. Evidentemente, se a origem do produto adquirido não for lícita, o consumidor poderá ter sérios problemas. Vamos evitar cair na tentação do “barato que sai caro”, prestigiando as boas empresas, não importando seu porte, mas sim pela forma séria de trabalhar e se manter no mercado.


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